quinta-feira, 29 de julho de 2010

Segundo mergulho do ano

Bom, passados uns bons meses é que consegui um furinho para voltar a ir mergulhar!


Combinei com o Mauro ir mergulhar para um sítio baixinho e sem grande agitação. A esperança de ver peixe era muito pouca, era mais para ir molhar o fato e voltar a ganhar alguma aquaticidade.

Chegamos ao pesqueiro as 8:30, o mar estava como o esperado, calmo e sem agitação.

Assim que entramos sentimos logo a água gelada (queimava a cara) mas lá fomos nós. Passados 20 minutos deparo-me com um choco a olhar para mim e a levantar os 2 tentáculos a preparar-se para dar à sola, mas acabou por levar ferro!

Mais a tarde o frio começou a apertar, e eu já com um choco pensei: “ é melhor ir andando…” avisei o Mauro e lá vim eu. Quase a sair olho para uma rocha e vejo um polvo, mergulho agarro-o, e quando vou para rematar, vejo que este estava a comer um peixe-agulha, de predador virou a presa.

Conclusão do dia: água fria como o caraças, 3 ou 4 mergulhos, um polvo e um choco. O Mauro apanhou também um polvo.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Saudades



Pescaria combinada com os amigos da pesca (João e Gonçalo), hora marcada 19h eu às 18h já estava no pesqueiro eles só apareceram às 20h não foi mau, mas antes disso já eu tinha uns quantos lançamentos nos braços, sentei-me numa pedra a descansar e à espera que dois pescadores saíssem do pesqueiro que achei ideal. Lá fui com pouca fé (as grades tem sido muitas) mas a cada lançamento que fazia achava que era ali que eles estavam e assim foi, passado quase 45 minutos de lançamentos saíram estes dois peixes em dois lançamentos seguidos.
Quando o pessoal chegou só lhes disse que deviam ter vindo à hora marcada, obrigado Gonçalo e João pela companhia nas minhas grades mas penso que esta foi merecida.
Abraço
André Silva

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Uma captura diferente

Ontem combinei com o André ir spinnar ao final do dia/ noite

Ao chegar ao pesqueiro deparamo-nos com um mar grande e forte. Comemos a buxita antes do sol se por para depois podermos atacar em força sem paragens.

Maré a vazar, quase raso e como é habitual eu perder saltigas nem me dei ao trabalho de as lá por! Por isso optei pelas minha zagaias matadoras!

Lançamento pá li, lançamento para acolá… Cravo um! (Pensava eu que era robalo) mas este não tinha tanta força… não sei explicar bem. Quando o saco cá para fora vejo que é um carapau!

É bom vaiar as capturas lool

terça-feira, 25 de maio de 2010

Emoções ao rubro em 20 minutos!!!!

Após algumas mensagens trocadas durante a durante a semana, no sábado foi só confirmar quem ia estar presente. Os confirmados, foram eu o Gonçalo e o Felipe (um amigo meu que foi ver…) e mais uma vez e infelizmente o André não pode ir.

A pescaria foi combinada para as 17h.

Ao chegar ao pesqueiro, deparei-me com uma tarde de sol, sem vento, mar limpo mas mexido o quanto basta e maré vazia a encher.

Mais um telefonema ao Gonçalo: “tão demoras-te? Já cheguei!”, “tó a sair de casa… 40 minutos tó aí, além disso já sabes que eu gosto é de maré cheia!”, “ok ok, até já”.

Decidi então ir equipar-me e dar banho aos plásticos… O tempo foi passando, troquei de amostra e nada, corri a minha caixa toda mas nem sinal deles! O Filipe sentado na rocha a olhar para mim e a pensar “fogo isto não é mesmo para mim!” Mas eu estava mesmo à espera era do cair da noite, sentia que se houvesse peixe era nessa altura que ele encostava.

As 18 horas lá chegou o Gonçalo nas calmas dele, parecia que já sabia a hora deles.

As horas foram-se passando e o sol começou a esconder-se, dizia o Gonçalo “tá na hora de eles começarem a aparecer!” foi então que lhe pedi uma Daiwa Saltiga 14F - Blue Black Gold . Três ou 4 lançamentos já com os últimos raios de sol e já estava, cana vergadinha e carreto a cantar aí estava o primeiro do dia. No fim de o por a seco vou a lançar e PUF!!! lá vai a amostra para o galheto! Já estava posto em despesas e pior que isso é que aquela cor era mesmo boa para aquela hora… Bem voltei a abrir a minha caixa e pensei… “o que é que há aqui parecido com a outra?” optei por outra saltiga desta vez a Green Shiner.

Parece que acertei em cheio, depois de anoitecer mais um pouco foi quase cada lançamento cada peixe! O Gonçalo também tirou neles com a saltiga Laser Sardine, era à vez, enquanto um tirava os plásticos, o outro ferrava mais um.

Quando demos por ela, era noite cerrada, estávamos sem lanternas no meio das rochas e com um longo caminho a percorrer, decidimos então que já chegava e fomos à procura da janta.

Como ainda não estávamos satisfeitos ainda fomos pescar a bóia noite dentro e ainda se tiraram mais dois peixitos.

 

domingo, 4 de abril de 2010

Mais vale tarde que nunca!!!

No dia 28 de Março de 2010, devido as circunstancias fui almoçar a casa da minha avó. O dia estava bonito, o sol brilhava na rua mas os trabalhos da escola eram muitos, e la tive de me agarrar a eles!
Eram 16 horas quando voltei a olhar para a janela, o sol ainda ia alto pois já estávamos no horário de verão. Não consegui resistir mais, o vicio chamava-me.
Aprecei-me e telefonei ao Gonçalo, pois o André só podia de manha, mal falamos pois já sabemos de cor a conversa, foi só combinar o local.
Quando ia a sair de casa deparei-me com vento! Fiquei a pensar que tínhamos de mudar de pesqueiro.
Fui ao armazém á procura da minha carrinha da faina… deparo-me que só lá estava o local. Alguém tinha saído com ela, e pior que isso é que o material estava lá dentro.
Assim sendo o Gonçalo foi o 1º a chegar ao pesqueiro e telefonou-me a confirmar.
30 minutos mais tarde lá tive acesso a minha carrinha e lá fui eu em direcção ao mar.
Com tudo isto chego a praia eram 18 horas, o sol já era fraquinho, e estávamos a meio da vazante. Ainda não havia sinal de peixe… O mar estava forte, havia muita corrente e a agua estava suja.
Puxei pelas minhas zagaias matadoras, desta vez com um ragluo verde (transparente) com anzol de pingalin e destorcedor.
O Gonçalo lá ia trocando de amostras e continuávamos sem sinal deles. Eu não sei porque, achava que a razão pela qual, não davam sinal de vida, era por ausência e não por a cor ou o tipo de amostra, por isso continuei com a zagaia com ragluo.
Mais uma vez estávamos na conversa quando ZzZzZz… a minha drague deu um sinalzito. Ali estava o primeiro robalito que devia ter uns 30 cm, por isso voltou para a água.
O tempo foi passando e por de volta das 20 horas decidimos dar como determinada a pescaria e ir á procura da janta.
O Gonçalo nesse dia não apanhou nada, apenas ficou um ano mais velho (PARABENS). Por isso to com medo da próxima pescaria, pois da ultima vez que eu apanhei 3 peixinhos e ele apanhou dois, na pescaria seguinte vingou-se com um peixinho de 5.200kg!!!
Será que ele se vai voltar a vingar? LOL

Abraço e Boas Pescarias

João Costa


Photobucket

- Cana: Laredo spinner-300 acção 10,80g
- Carreto: Shimano stradic
- Fio: Spiderwire ultracast invisi, braid 0.17
- Amostra:zagaia azul e prateada no centro + ragluo verde

sábado, 3 de abril de 2010

Uma Consolação

Bem, toca a estrear-me aqui no Blog.

Arranco já com uma história de uma pescaria. Poucos dias após a estreia do João em capturas ao Spinning.

Lá nos encontrámos no sitio do costume... para nos depararmos com um vento demasiado forte para se desfrutar da pesca, mesmo com zagaias...
Começámos a rumar a Sul à procura de algum sitio com águas de bom aspecto e sem vento.
Ainda pusemos os plásticos de molho pela ilha do baleal, mas rápido fomos embora. Toca a rumar a Peniche... mas não nos agradou o aspecto dos vários pesqueiros e/ou o vento. "E se fossemos à Consolação? É capaz de estar lá mais abrigado!?" "Siga!"
Estreia minha e do João na Consolação.
Chegados ao pesqueiro. Já lá estavam duas pessoas ao Corrico. Portanto, sinal que não deveria mesmo ser mau local! =P
Toca a meter plásticos à água.... zagaias... nada...
"Bem, vamos começar a correr o pesqueiro, passamos por trás dos gajos e avançamos para aqueles caneiros"
Chegados aos caneiros, comecei pelas zagaias... nada... o João, penso que andava com a Kawagushi...
Com as muitas pedras que começavam a ficar próximas da superfície, de plásticos só se fosse a Saltiga ou do género. Siga! Ao terceiro lançamento já mesmo à borda, primeiro uma prisão (aquele pensamento, pedra ou peixe!?) e logo de imediato começam as cabeçadas! Ok! Peixinho quase de quilo, cheio de energia mas que rápido ficou a seco. Bem, e tenho o dia feito, mais qualquer coisa é um extra!
Lá chamei o João e mostrei onde e com o que é que o pesquei... podia ser que lá estivessem mais alguns!
Fui até outro lado e ainda arranjei forma de perder uma Athlete Slim...
Voltei à mesma pedra e de novo com a Saltiga. As rochas já estavam mesmo, mesmo a aparecer nas escoas. Quem não arrisca...
Novamente, quase a seco... bruta cabeçada, cana toda vergada e carreto a cantar! Este é grande!
Dado ter ferrado quase a seco, a corrente ajudou e rápido ficou preso em cima das pedras, a seco.
O João quando viu nem queria acreditar no que via! +5Kg de robalo acabado de ser mesmo à frente dele.

Ao matar o peixe, não tranquei o canivete (nem sabia que dava para fazer isso... duuuh) e este fechou em cima dos meus dedos... corte profundo... pesca terminada para mim, só me restou deixar correr um bocado de sangue e depois tentar estancar o mais direito possível e ficar a dar apoio moral ao João que bem insistiu... mas definitivamente o dia não era o dele...

Toca a regressar. Dois dedos de conversa com um pescador que ainda continua a corricar e que bem que abriu os olhos ao ver o bixinho!


Vá João, já estreaste a cana, falta agora estreares com os deste porte! Insistir!

Material:
Shimano ForceMaster 2.7H
Sakura Borax 4008 com Hiro 0.20 e baixada 0.33 da Asari
Daiwa Saltiga 14cm

900gr e 5.2Kg com 78cm...

Vamos lá ver quando voltam a sair mais deste porte! =P

segunda-feira, 15 de março de 2010

Apresentação AS


João desde já agradeço o teu convite para participar neste blog,

espero que este local fique cheio de histórias de pesca muitas capturas porque é isso que nos faz ter este bichinho pelas amostras. Vou apenas postar pescarias neste espaço porque não sou de todo especialista no Spinning, buldo, corrico ou zagaias para fazer comentários das modalidades ou comentar qualquer tipo de amostras ou marcas.


Bons lançamentos,


André Silva

quarta-feira, 10 de março de 2010

Água mole em pedra dura tanto bate ate que fura.


No dia 9 de Março, não tive aulas à tarde, e perante o belo dia de sol que estava resolvi telefonar aos meus companheiros de pesca (André e Gonçalo) e perguntei-lhes se queriam ir dar banho às amostras.
O Gonçalo alinhou, pena foi o André não poder, mal nós sabíamos a tarde que nos esperava.
Ao chegarmos ao pesqueiro, deparamo-nos com um mar forte e um pouco de vento, mas lá fomos nós.
Durante uns tempos, lançamos, lançamos e nada, trocávamos de amostras e nada. Eu com a minha pouca experiência pensava: “ Qual a melhor amostra que tenho para um dia de sol e com um mar forte bem oxigenado?” optei por uma Maria agel kiss (branca).
Meia dúzia de lançamentos e senti algo a puxar, mas o que foi parou… Fiquei a pensar o que teria sido pois nunca tinha apanhado nada a spinnar. Não sabia se era peixe ou simplesmente uma rocha.
Entretanto mudei de sítio e optei por uma zagaia de 35g cm um pingalin, pois o vento soprava com maior intensidade.
O Gonçalo foi para o sítio onde eu estava e resolveu estrear a sua nova amostra, e enquanto falava comigo crava um robalo. Eu rapidamente aprecei-me a tirar a minha amostra de dentro da água e fui ajuda-lo. Cá estava ele o primeiro robalo do dia! Fiquei contente por ele, pois já algum de nós tinha apanhado peixe mas por outro lado triste, pois sempre que fui spinnar havia alguém que apanhava peixe, mas a minha sorte teimava em bater a porta.
Decidimos pescar até ao por do sol, pois coincidia com a primeira hora da enchente.
Enquanto o Gonçalo resolveu fazer uma pausa, eu teimei, não queria nada voltar para casa outra vez sem apanhar nada. Conversa daqui, conversa dali, com a zagaia a 2m de mim sinto um puxão, mas desta vez prolongou-se, continuo a recuperar mais devagar, e vi-o, desta vez sim, sabia o que era. Ali estava o meu primeiro robalo ao spinning, quando me preparava para o içar com a minha “grua” veio uma onda e … Lá foi ele a vida dele, possivelmente estava mal ferrado.
Como devem de imaginar fiquei pior que… Pois o meu primeiro robalo acabava de fugir ali mesmo aos meus pés.
Enquanto o sol se punha e não se punha, entre dois dedos de conversa e uns lançamentos lá se passou um quarto de hora, quando de repente, novamente quase aos meus pés sinto outro puxão, desta vez um pouco mais pequeno, mas dentro das medidas, este sim veio comigo para casa.
Decidimos então prolongar a pesca mais meia hora. Passados dez minutos cravo outro robalo, hoje sim, era o meu dia de sorte, desta vez bem mais longe o que deu para gozar um pouco mais o prazer de pescar um peixe. Com as dicas que o Gonçalo ia dando e com muita calma lá veio ele para terra. Levei-o a régua e muito pouco faltava para o tamanho mínimo. Por essa razão, pelo facto de já estar contente pois já tinha conseguido chamar a atenção de 3 robalos e pela luta que deu, decidi liberta-lo e lá foi ele a sua vida.
Já com o sol a posto e com um frio de cortar à faca resolvemos vir embora.


Gostaria de agradecer aos meus companheiros de pesca André e Gonçalo, pela ajuda que me têm dado pois sem eles teria sido muito mais difícil.
Material utilizado:
- Cana: Laredo spinner-300 acção 10,80g
- Carreto: Shimano stradic
- Fio: Spiderwire ultracast invisi, braid 0.17
- Amostra:zagaia prateada + pingalin transparente com brilhantes