terça-feira, 21 de abril de 2015

Bailas

Foto da primeira baila.
Mais um fim de tarde e mais um final de dia na pesca. Nuvens, muitas nuvens. Céu totalmente negro e com vento a mistura.  Durante o caminho só pensava que era tempo perdido.  No entanto ao chegar ao pesquiro o mar estava um luxo e era impossivel sair de lá sem por os plasticos de molho mesmo com os pingos que já estavam a cair.
A mare estava muito vazia e embora tenha já pescado algumas vezes naquele local, nunca tinha pescado com uma mare tão baixa. Na descida para o local deparei-me com um pescador local que me disse que estavam a sair bailas mas que tinha de ir embora. A minha espectativa aumentou muito pois sabia que a probabilidade de apanhar peixe seria maior. Cheguei ao pesqueiro e comecei a uzar umas zagaias com atrelados mas não resultava. Passei então para as saltigas que não afundavam muito e pouco tempo depois lá vinha a primeira baila, os cardumes eram tao grandes que por vezes viam-se a saltar na água mas agarrar as amostras ta quieto. Já quase de noite consegui tirar outra e dei assim terminada a minha pescaria. 

sábado, 11 de abril de 2015

Hora mágica

Depois de muito tempo sem escrever  e "a pedido de varias famílias" achei por bem voltar.
Depois de uma semana exaustiva de trabalho, consegui sair a horas decentes e, como o sol ainda ia bem alto pensei que seria uma boa maneira de acabar o dia indo tirar o pó às amostras.
Durante a viagem pensei que talvez não conseguisse pescar devido ao vento que se fazia sentir pois as torres eólica andavam bem depressa.
Quando cheguei ao pesqueiro entendi logo que o vento não seria problema e mesmo que fosse teria que tentar pois a água estava mesmo ao meu gosto.
Primeiro comecei pelas zagaias num local onde não tinha grande fé, pois já há algum tempo que não spinnava e estava com receio de perder material. De seguida passei para um local onde tinha mais fé e aí fui às amostras rígidas.
Já me encontrava suficientemente feliz de poder estar ali a ver aquele início espectacular de pôr do sol, de sentir aquele ar puro e aquela maresia, no entanto, faltava o peixe, aquele peixe que faz a  nossa ida à pesca não ser em vão. As minhas espectativas estavam altas para aquele dia. o vento, o sol, o mar, estava tudo perfeito para se poder realizar uma captura.
Assim que o sol tocou no mar, a 2 metros de mim senti a amostra prender mesmo ao lado da rocha onde já perdi algumas amostras, no entanto, desta vez puxou o fio e foi nesse momento que entendi que era um peixe e não a rocha a querer roubar-me mais uma  amostra. O peixe não era grande. Foi ferrado ali aos pés e não deu grande luta. Ainda fiz mais uns lançamento mas já tinha o que queria. Depois foi só pôr a mochila às costas e seguir a caminho de casa :)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Segundo mergulho do ano

Bom, passados uns bons meses é que consegui um furinho para voltar a ir mergulhar!


Combinei com o Mauro ir mergulhar para um sítio baixinho e sem grande agitação. A esperança de ver peixe era muito pouca, era mais para ir molhar o fato e voltar a ganhar alguma aquaticidade.

Chegamos ao pesqueiro as 8:30, o mar estava como o esperado, calmo e sem agitação.

Assim que entramos sentimos logo a água gelada (queimava a cara) mas lá fomos nós. Passados 20 minutos deparo-me com um choco a olhar para mim e a levantar os 2 tentáculos a preparar-se para dar à sola, mas acabou por levar ferro!

Mais a tarde o frio começou a apertar, e eu já com um choco pensei: “ é melhor ir andando…” avisei o Mauro e lá vim eu. Quase a sair olho para uma rocha e vejo um polvo, mergulho agarro-o, e quando vou para rematar, vejo que este estava a comer um peixe-agulha, de predador virou a presa.

Conclusão do dia: água fria como o caraças, 3 ou 4 mergulhos, um polvo e um choco. O Mauro apanhou também um polvo.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Saudades



Pescaria combinada com os amigos da pesca (João e Gonçalo), hora marcada 19h eu às 18h já estava no pesqueiro eles só apareceram às 20h não foi mau, mas antes disso já eu tinha uns quantos lançamentos nos braços, sentei-me numa pedra a descansar e à espera que dois pescadores saíssem do pesqueiro que achei ideal. Lá fui com pouca fé (as grades tem sido muitas) mas a cada lançamento que fazia achava que era ali que eles estavam e assim foi, passado quase 45 minutos de lançamentos saíram estes dois peixes em dois lançamentos seguidos.
Quando o pessoal chegou só lhes disse que deviam ter vindo à hora marcada, obrigado Gonçalo e João pela companhia nas minhas grades mas penso que esta foi merecida.
Abraço
André Silva

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Uma captura diferente

Ontem combinei com o André ir spinnar ao final do dia/ noite

Ao chegar ao pesqueiro deparamo-nos com um mar grande e forte. Comemos a buxita antes do sol se por para depois podermos atacar em força sem paragens.

Maré a vazar, quase raso e como é habitual eu perder saltigas nem me dei ao trabalho de as lá por! Por isso optei pelas minha zagaias matadoras!

Lançamento pá li, lançamento para acolá… Cravo um! (Pensava eu que era robalo) mas este não tinha tanta força… não sei explicar bem. Quando o saco cá para fora vejo que é um carapau!

É bom vaiar as capturas lool

terça-feira, 25 de maio de 2010

Emoções ao rubro em 20 minutos!!!!

Após algumas mensagens trocadas durante a durante a semana, no sábado foi só confirmar quem ia estar presente. Os confirmados, foram eu o Gonçalo e o Felipe (um amigo meu que foi ver…) e mais uma vez e infelizmente o André não pode ir.

A pescaria foi combinada para as 17h.

Ao chegar ao pesqueiro, deparei-me com uma tarde de sol, sem vento, mar limpo mas mexido o quanto basta e maré vazia a encher.

Mais um telefonema ao Gonçalo: “tão demoras-te? Já cheguei!”, “tó a sair de casa… 40 minutos tó aí, além disso já sabes que eu gosto é de maré cheia!”, “ok ok, até já”.

Decidi então ir equipar-me e dar banho aos plásticos… O tempo foi passando, troquei de amostra e nada, corri a minha caixa toda mas nem sinal deles! O Filipe sentado na rocha a olhar para mim e a pensar “fogo isto não é mesmo para mim!” Mas eu estava mesmo à espera era do cair da noite, sentia que se houvesse peixe era nessa altura que ele encostava.

As 18 horas lá chegou o Gonçalo nas calmas dele, parecia que já sabia a hora deles.

As horas foram-se passando e o sol começou a esconder-se, dizia o Gonçalo “tá na hora de eles começarem a aparecer!” foi então que lhe pedi uma Daiwa Saltiga 14F - Blue Black Gold . Três ou 4 lançamentos já com os últimos raios de sol e já estava, cana vergadinha e carreto a cantar aí estava o primeiro do dia. No fim de o por a seco vou a lançar e PUF!!! lá vai a amostra para o galheto! Já estava posto em despesas e pior que isso é que aquela cor era mesmo boa para aquela hora… Bem voltei a abrir a minha caixa e pensei… “o que é que há aqui parecido com a outra?” optei por outra saltiga desta vez a Green Shiner.

Parece que acertei em cheio, depois de anoitecer mais um pouco foi quase cada lançamento cada peixe! O Gonçalo também tirou neles com a saltiga Laser Sardine, era à vez, enquanto um tirava os plásticos, o outro ferrava mais um.

Quando demos por ela, era noite cerrada, estávamos sem lanternas no meio das rochas e com um longo caminho a percorrer, decidimos então que já chegava e fomos à procura da janta.

Como ainda não estávamos satisfeitos ainda fomos pescar a bóia noite dentro e ainda se tiraram mais dois peixitos.

 

domingo, 4 de abril de 2010

Mais vale tarde que nunca!!!

No dia 28 de Março de 2010, devido as circunstancias fui almoçar a casa da minha avó. O dia estava bonito, o sol brilhava na rua mas os trabalhos da escola eram muitos, e la tive de me agarrar a eles!
Eram 16 horas quando voltei a olhar para a janela, o sol ainda ia alto pois já estávamos no horário de verão. Não consegui resistir mais, o vicio chamava-me.
Aprecei-me e telefonei ao Gonçalo, pois o André só podia de manha, mal falamos pois já sabemos de cor a conversa, foi só combinar o local.
Quando ia a sair de casa deparei-me com vento! Fiquei a pensar que tínhamos de mudar de pesqueiro.
Fui ao armazém á procura da minha carrinha da faina… deparo-me que só lá estava o local. Alguém tinha saído com ela, e pior que isso é que o material estava lá dentro.
Assim sendo o Gonçalo foi o 1º a chegar ao pesqueiro e telefonou-me a confirmar.
30 minutos mais tarde lá tive acesso a minha carrinha e lá fui eu em direcção ao mar.
Com tudo isto chego a praia eram 18 horas, o sol já era fraquinho, e estávamos a meio da vazante. Ainda não havia sinal de peixe… O mar estava forte, havia muita corrente e a agua estava suja.
Puxei pelas minhas zagaias matadoras, desta vez com um ragluo verde (transparente) com anzol de pingalin e destorcedor.
O Gonçalo lá ia trocando de amostras e continuávamos sem sinal deles. Eu não sei porque, achava que a razão pela qual, não davam sinal de vida, era por ausência e não por a cor ou o tipo de amostra, por isso continuei com a zagaia com ragluo.
Mais uma vez estávamos na conversa quando ZzZzZz… a minha drague deu um sinalzito. Ali estava o primeiro robalito que devia ter uns 30 cm, por isso voltou para a água.
O tempo foi passando e por de volta das 20 horas decidimos dar como determinada a pescaria e ir á procura da janta.
O Gonçalo nesse dia não apanhou nada, apenas ficou um ano mais velho (PARABENS). Por isso to com medo da próxima pescaria, pois da ultima vez que eu apanhei 3 peixinhos e ele apanhou dois, na pescaria seguinte vingou-se com um peixinho de 5.200kg!!!
Será que ele se vai voltar a vingar? LOL

Abraço e Boas Pescarias

João Costa


Photobucket

- Cana: Laredo spinner-300 acção 10,80g
- Carreto: Shimano stradic
- Fio: Spiderwire ultracast invisi, braid 0.17
- Amostra:zagaia azul e prateada no centro + ragluo verde